quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

V.

Da esquerda para a direita, respectivamente: Claude, o porco piñata; Thomas Pynchon (ou, mais acuradamente, a mão direita em-V do autor); e Phyllis Gebauer, sorrindo sob o sol da California em 1965



"Eu sou o século vinte. Eu sou o ragtime e o tango; sans-serif, geometria pura. Eu sou o chicote do cabelo da virgem e os grilhões astuciosamente detalhados da paixão decadente. Eu sou cada estação de trem solitária em cada capital da Europa. Eu sou a Rua, os prédios descercados do governo. O café-dansant, a figura do relógio, o saxofone do jazz, a peruca da senhora turista, os peitos de borracha da bicha, o relógio viajante que sempre diz a hora errada e soa em teclas diferentes. Eu sou a palmeira morta, as pulsações da dança Negra, a fonte seca depois da temporada de turistas. Eu sou todos os pertences da noite."




Post dedicado aos seguintes indivíduos: Vinícius Chagas, Matthäus de Souza, Henrique Tonin, Andre Carvalho e Lucas Ishikawa.       

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